segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Uma estrela chamada Senna

Uma estrela chamada Senna, de autoria de Lemyr Martins, à primeira vista parece ser uma biografia. A própria capa nos remete a capas de biografias. Além do título. O início do livro apresenta depoimentos de pessoas íntimas de Ayrton: pai, mãe, irmã, amigo, empresário ... Tudo isso nos faz acreditar que leremos uma biografia pessoal de Ayrton Senna. Porém, o livro é um relato de todas as corridas do piloto. Cada capítulo recebe o título do ano da competição e os subtítulos são os locais das corridas.


Fora isso, descobre-se que Senna é uma estrela mesmo. No sentido literal. A família recebeu esse presente após sua morte. Se não me engano, foi a NASA quem os presenteou. (Faz tempo que li, então não tenho certeza do órgão).
Ayrton Senna foi um campeão, não não .... foi um tricampeão. Tinha a personalidade de um campeão: persistente e maluco. Muitas vezes, correu sem as mínimas condições de segurança: pelo tempo, pela pista, ou mesmo pelas condições do carro. Na maioria das corridas, apresentou-se como um guerreiro. Não foi à toa que chorei, aos 11 anos, por sua morte. Um ídolo.

Senna brigou com Alan Prost, com Schummacher, entre outros pilotos. Mas ia, pessoalmente, parabenizar os brasileiros que faziam boas corridas. Exceto Nelson Piquet, com quem não se relacionava. Não se falavam e brigaram quando eram companheiros de equipe.
Os japoneses amam Senna, tanto quanto os brasileiros. Ele era exaltado nas corridas no Japão. E, ainda hoje, os japoneses organizam excursões para o Brasil para conhecer os lugares onde Ayrton viveu.

Para quem espera por fofocas, não recomendo o livro. As histórias com Xuxa, Adriane Galisteu e não sei mais quem, não são aprofundadas no livro. Somente citadas. Mas, para quem quer saber como Ayrton tornou-se ídolo, vale a pena a leitura.


Mais um livro emprestado pelo Maurício. Os livros esportivos tem a característica de nos incentivar a buscar novas alternativas e a encarar tudo de frente, inclusive os problemas.

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