quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

QUE VENHA 2010!

Bom, sem mais postagens até 2010. Estou precisando de uns dias de folga do trabalho, da pós, da UCS ... Já estou numa fase em que esqueço de fazer coisas, e pior que coisas rotineiras que fazia no automático. Isso indica que é hora de relaxar. Faltam 4 horas de trabalho, ainda, tô contando os minutos pra sair. Ontem terminei o último trabalho da pós, reescrever um dos textos que apresentei em aula. Escolhi o que estava com menos erros e menos observações do professor (no caso, esse do post anterior), nesse momento não há mais criatividade para reconstruir um outro texto.


Vou para a prainha fazer nada, tomar sol, banho de mar, comer, beber, dormir, rever os amigos (aqueles que só encontro por lá), ficar bem pertinho da minha família e do meu namorado.
FELIZ NATAL aos meus leitores, aqueles que deixam comentários e aos que não deixam também hehehe.
Um 2010 com muitas realizações. Muitos desejos realizados e muitos sonhos para construir. Sempre com muita esperança em dias melhores.


Que venha 2010!!!!!!!!

Beijos

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A escrita na minha vida - considerações

Só para constar ... meu professor da pós, Paulo Coimbra Guedes, foi professor no mestrado desse outro professor que falo no texto. Mundo pequeno.

Para terminar a aula desse sábado, recebi um autógrafo com dedicatória no livro do professor. "Pra Uliane, a moça séria das minhas aulas da primavera 2009, com um abraço. Paulo"


Essa história de moça séria fica para um próximo post...

A escrita na minha vida - Parte 3

Com o tempo, fui me adaptando ao jeito dele, e, no último semestre do curso, nossa turma resolveu escrever um livro como trabalho final. Escolhemos personalidades caxienses, entrevistamos e fizemos um perfil de cada um. Quando acabei de escrever sobre as duas personalidades que escolhi o padre Ambrósio da igreja dos Capuchinhos, considerado santo por alguns fiéis, e a Adilce, dona da casa noturna “Chardonay a Rainha da Noite” perguntei a esse mesmo professor o que ele tinha achado. Estava preparada para reescrevê-lo, mas levei um susto. Ele disse que estava muito bom, que não precisaria alterar nada. Fui ao céu nem acreditei que ele tinha gostado do resultado.

Frustante foi o momento que recebi a notícia que o livro não seria publicado. O motivo: uma das personalidades ameaçou uma de nossas colegas, dizendo que se ela publicasse qualquer coisa sobre ela processaria a turma. O livro não foi publicado e eu fiquei arrasada. Era a chance de colocar em prática os autógrafos que ensaiei na 6ª série.

Terminei o curso e infelizmente ainda não estou trabalhando na área, mas tudo o que aprendi coloco em prática no meu trabalho. Eu preciso escrever todos os dias, responder cerca de 80 e-mails diariamente, e realizar as Comunicações Institucionais da Universidade. A escrita ainda faz parte da minha rotina.

Por adorar o desafio de colocar no papel pensamentos, opiniões e histórias, me matriculei em um curso de especialização em Leitura e Produção Textual. Acredito que nunca vou escrever “perfeitamente” sempre terei dúvidas em relação a pontuação, ou como devo terminar e começar um parágrafo. E, por isso, a minha meta é sempre estar estudando e aperfeiçoando o que sei para melhorar a escrita o máximo possível e, quem sabe, um dia, poder dar os autógrafos ensaiados na infância.

A escrita na minha vida - Parte 2


Na 6ª série, eu tinha uma professora de Português chamada Luciane, infelizmente não lembro o sobrenome, ela pediu para a turma escrever uma poesia com tema livre. Eu escolhi “A Língua Portuguesa”. Ela adorou e pediu para reescrevê-la em uma folha de ofício e autografar. Adorei a sensação do elogio. Espalhei minha poesia para toda a família, autografada, é claro. Foi nesse dia que pensei, pela primeira vez, em ser jornalista. Relacionei meu sucesso na poesia com escrever bem, e escrever era “coisa” para jornalista.

Na escolha do curso para o Vestibular, fiquei em dúvida na profissão, mas não desisti do meu sonho de menina e arrisquei na escolha o meu futuro. Passei no concurso e comecei a cursar Jornalismo. A partir de então, a escrita passou a fazer parte da rotina. Aprendi a escrever notícia, manchete, título, linha de apoio, reportagem, perfil, vários tipos de textos jornalísticos tanto para televisão, jornal impresso, rádio ou internet.

Na Universidade, tive um professor de redação jornalística que era o verdadeiro carrasco. Destruía meus textos e me dava nota baixa em todos eles. Ele sempre dizia para a turma que ninguém ganharia “nota dez”, porque só Rui Castro era bom o suficiente para um “dez”. Meus textos vinham riscados com caneta vermelha, verde, preta, marca texto amarela e assim ía, um carnaval. Impossível reconhecer um texto embaixo de tanto rabisco. Tive vontade de desistir do curso e mandar aquele professor para aquele lugar.

A escrita na minha vida - uma aula 100% - parte 1

Bom, a seguir meu 5º texto na disciplina de Leitura e Produção Textual da Pós. Só publicado porque foi elogiado pelo professor. Depois de tanto sofrer para escrever na graduação .... desta vez meu texto serviu como referência para a turma.
Minha história com a escrita não é nenhum conto de fadas. Meu “talento” como escritora não foi descoberto por nenhum professor, eu não aprendi a escrever antes de entrar na primeira série do ensino fundamental nem sou superdotada, mas houveram alguns fatos que marcaram minha vida como estudante.

Eu lembro que reconhecia as letras com cinco ou seis anos, antes de entrar na escola. Minha mãe, que é professora de primeira a quarta série, me apresentou todas as letras do alfabeto e me ensinou a escrever meu nome. Não frequentei a escola antes da primeira série. Mesmo com o incentivo da minha mãe e do meu pai, eu não quis entrar na sala de aula do maternal e muito menos na pré-escola. Eu fiz fiasco, chorei, berrei, gritei e não entrei. Claro que isso tinha um motivo minha mãe recém tinha perdido um bebê com oito meses de gestação, e eu não entendia o que tinha acontecido direito, mas percebi que ela estava frágil e não queria deixá-la sozinha. Então, só fui frequentar a escola aos sete anos.

Na 1ª série, cada aluno da minha turma tinha que fazer uma cartilha, cada página uma letra com um desenho a letra e o desenho deviam ser pintados de lápis de cor. Quando a cartilha estava pronta, já no final do ano, eu me orgulhei dela. Ela estava toda pintada, com as letras em ordem alfabética e encapada com plástico transparente.