segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A escrita na minha vida - Parte 2


Na 6ª série, eu tinha uma professora de Português chamada Luciane, infelizmente não lembro o sobrenome, ela pediu para a turma escrever uma poesia com tema livre. Eu escolhi “A Língua Portuguesa”. Ela adorou e pediu para reescrevê-la em uma folha de ofício e autografar. Adorei a sensação do elogio. Espalhei minha poesia para toda a família, autografada, é claro. Foi nesse dia que pensei, pela primeira vez, em ser jornalista. Relacionei meu sucesso na poesia com escrever bem, e escrever era “coisa” para jornalista.

Na escolha do curso para o Vestibular, fiquei em dúvida na profissão, mas não desisti do meu sonho de menina e arrisquei na escolha o meu futuro. Passei no concurso e comecei a cursar Jornalismo. A partir de então, a escrita passou a fazer parte da rotina. Aprendi a escrever notícia, manchete, título, linha de apoio, reportagem, perfil, vários tipos de textos jornalísticos tanto para televisão, jornal impresso, rádio ou internet.

Na Universidade, tive um professor de redação jornalística que era o verdadeiro carrasco. Destruía meus textos e me dava nota baixa em todos eles. Ele sempre dizia para a turma que ninguém ganharia “nota dez”, porque só Rui Castro era bom o suficiente para um “dez”. Meus textos vinham riscados com caneta vermelha, verde, preta, marca texto amarela e assim ía, um carnaval. Impossível reconhecer um texto embaixo de tanto rabisco. Tive vontade de desistir do curso e mandar aquele professor para aquele lugar.

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