segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A escrita na minha vida - Parte 3

Com o tempo, fui me adaptando ao jeito dele, e, no último semestre do curso, nossa turma resolveu escrever um livro como trabalho final. Escolhemos personalidades caxienses, entrevistamos e fizemos um perfil de cada um. Quando acabei de escrever sobre as duas personalidades que escolhi o padre Ambrósio da igreja dos Capuchinhos, considerado santo por alguns fiéis, e a Adilce, dona da casa noturna “Chardonay a Rainha da Noite” perguntei a esse mesmo professor o que ele tinha achado. Estava preparada para reescrevê-lo, mas levei um susto. Ele disse que estava muito bom, que não precisaria alterar nada. Fui ao céu nem acreditei que ele tinha gostado do resultado.

Frustante foi o momento que recebi a notícia que o livro não seria publicado. O motivo: uma das personalidades ameaçou uma de nossas colegas, dizendo que se ela publicasse qualquer coisa sobre ela processaria a turma. O livro não foi publicado e eu fiquei arrasada. Era a chance de colocar em prática os autógrafos que ensaiei na 6ª série.

Terminei o curso e infelizmente ainda não estou trabalhando na área, mas tudo o que aprendi coloco em prática no meu trabalho. Eu preciso escrever todos os dias, responder cerca de 80 e-mails diariamente, e realizar as Comunicações Institucionais da Universidade. A escrita ainda faz parte da minha rotina.

Por adorar o desafio de colocar no papel pensamentos, opiniões e histórias, me matriculei em um curso de especialização em Leitura e Produção Textual. Acredito que nunca vou escrever “perfeitamente” sempre terei dúvidas em relação a pontuação, ou como devo terminar e começar um parágrafo. E, por isso, a minha meta é sempre estar estudando e aperfeiçoando o que sei para melhorar a escrita o máximo possível e, quem sabe, um dia, poder dar os autógrafos ensaiados na infância.

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