sábado, 21 de novembro de 2009

Ciúmes - Parte 2

Poderão haver frases no texto que não façam sentido com a anterior. O motivo disso é que algumas frases foram censuradas pela mamãe, que me disse para ser mais sensível e não chutar o balde. Ela editou e ficou assim...

...

Aí chegou meu primo, meu companheiro de praia, fins-de-semana dormindo na minha casa, confidências, um contar para o outro com quem foi o primeiro beijo, andar de mãos dadas como namorados para fazer ciúmes nos outros meninos ou nas outras meninas, tomar mate e assistir televisão até madrugada, o primeiro porre e um levando o outro para casa. Éramos amigos e cúmplices. Até que ela chegou ... a namorada.

Antes que digam que eu odiava ela, já desminto. Eu nunca tive nada contra a menina. Eu nunca fui de puxa-saco de ninguém e nem de fica rindo à toa para parecer simpática. E isso, junto com a cara de braba que dizem que tenho, talvez tenha dado a impressão errada.

Ele se afastou e várias pessoas diziam que era culpa minha, que eu não sou simpática e ela se assustou. Eu tive que ouvir isso, eu tive! Teve gente que disse que eu tinha ciúmes, porque eu era apaixonada por ele como nas novelas. PELO AMOR DE DEUS!

No início achei normal o afastamento, fiquei triste por não ter mais a companhia dele. Hoje, todos sabem que não foi eu quem fez com que ele se afastasse. No entanto, tenho esperanças que nossa convivência ainda possa ser reestabelecida com o tempo e com o amadurecimentos de todas as personagens dessa história.


Então, quando tudo está esclarecido e estou quase sendo beatificada pelo Papa, que todos me dão razão pelo dilema que contei, eis que começa tudo de novo ...

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